Com inveja, o resto do mundo assistiu como milhares de frequentadores de festivais compareceram a eventos de música ao vivo na Nova Zelândia no ano novo. Todos podemos concordar que perdemos essa celebração!
Embora isso possa parecer irresponsável à primeira vista, devemos ter em mente que o país conta atualmente com menos de 80 casos de coronavírus. Enquanto o mundo continua lutando contra a pandemia COVID-19, alguns países estão a caminho de encerrar a crise dentro de suas fronteiras. Enquanto isso, alguns são o oposto – o Reino Unido e a Alemanha vão aplicar um bloqueio muito rígido novamente até fevereiro por causa da propagação dos últimos surtos.
Do outro lado do globo, as pessoas na Nova Zelândia estão curtindo os festivais novamente. Esses eventos especiais aconteceram em toda a Nova Zelândia, com 20.000 pessoas participando apenas do Festival Rhythm and Vine de Gisborne.
Seguindo um protocolo de saúde inteligente, o país fechou suas fronteiras e aderiu a medidas rígidas de bloqueio no início da pandemia. Os resultados dessas medidas eficazes mantiveram a Nova Zelândia segura, com menos de 100 casos ativos de COVID-19 em todo o país.
Restrições inteligentes colocadas em prática
A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, disse que medidas extremas foram tomadas “para a saúde do país e de nosso povo”. Um evento para 10.000 pessoas foi realizado em Wanaka, e um festival em Mangawhai celebrou o Ano Novo ao longo de três dias.
É triste dizer que, infelizmente, não é o caso para todos os países. No Reino Unido, entretanto, as coisas não estão indo tão bem. Os organizadores do Festival de Glastonbury pediram “apoio financeiro direto” do governo. Além disso, clubs icônicos como o Berghain tiveram que mudar sua rotina e oferecer novas atividades. Apesar de tentar o seu melhor, a indústria da música eletrônica ainda está lutando.
Esperamos que a Nova Zelândia possa servir de exemplo para outros países para que um dia possamos voltar a festejar juntos.
Via: EDMTunes.
