Entre as atrações, agora completamente anunciadas, estão Afro B, Ludmilla, Rennan da Penha convida MC Dricka, ÀTTØØXXÁ ft Karol Conka, BATEKOO (Freshprincedabahia b2b Mirands), Deize Tigrona, DJ Cleiton Rasta, Escola de Samba Vai-Vai, Fat Family, Kiara Felippe (BEATS APRESENTA), Monna Brutal (BEATS APRESENTA), MU540 convida Irmãs de Pau, O Kannalha, Rafa Balera ft Tia Carol, Seu Osvaldo, Tícia, Uana, Urias, Zek Picoteiro. Nas performances, BIXARTE, BATEKOO DANCE CREW (Cris Masca, Juju ZL, Nvssor e Wally Fernandes) e AFROBAPHO. Baby Cleidson, Juju ZL e Mu540 somam no time de MCs.
“Essa curadoria foi pensada de maneira 360º, contemplando a diversidade de culturas negras e afro-brasileiras que temos hoje no Brasil e no mundo. Ela só poderia sair da cabeça de quem está vivendo na base o que é negritude no Brasil, para além dos topos das paradas. O mote do festival vem, inclusive, reforçando a importância de pensarmos a tal representatividade não apenas no palco, mas principalmente na pista. Idealizamos um festival que propõe uma experiência premium de forma acessível (principalmente financeiramente) para pessoas pretas e moradoras de periferias terem acesso e poder de consumo. Esse é um de nossos principais propósitos: acesso. Seguimos tentando construir uma visão de cultura e publicidade fora da curva, real e verdadeira, d e uma maneira que não nos percamos e que, no meio de tanta banalização dos nossos discursos, a gente continue se encontrando. E sorrindo. Esperamos estar conseguindo”, comenta Mauricio Sacramento, CEO, fundador e diretor criativo da BATEKOO.
Como um todo, a proposta, quentíssima, promete mais de 20 atrações em aproximadamente 12 horas de programação contra-hegemônica: a ideia é mesmo promover uma transformação na forma de se fazer grandes eventos no país e criar uma verdadeira imersão na música negra, desenhando essa que é uma experiência feita para colocar o público no centro, sem hierarquia, em troca mútua.
“Celebramos ter Ludmilla, recém-ganhadora do Grammy; Fat Family, um dos maiores nomes da música brasileira; Seu Osvaldo, o primeiro DJ do Brasil, um senhor negro que ainda discoteca. Em um contexto de vários festivais novos surgindo com ingressos superiores a um salário mínimo e curadorias viciadas, queremos nos destacar pela curadoria e experiência, de criar a possibilidade de oferecer para as comunidades negras um festival com atração internacional e grandes nomes nacionais a um valor bem abaixo do praticado pelo mercado. Teremos listas de gratuidade para pessoas transvestigêneres, pessoas com deficiência e para pessoas africanas que morem no Brasil. Queremos mesmo ampliar o acesso a esses eventos para estes públicos. Estamos e continuaremos tensionando o mercado de festivais no Brasil e no mundo”, acrescenta Artur Santoro, CEO e head de projetos da BATEKOO.
Fundada em 2014, na capital baiana, a BATEKOO ganhou notoriedade como um manifesto do movimento negro e LGBTQIA+, tendo como foco jovens da periferia e de baixa renda. Atualmente, atua como uma plataforma de entretenimento, empreendedorismo e cultura, sendo um polo de potentes conexões.
Presente em diferentes cidades como Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Recife e Santos, os produtores já circularam pelo line-up de diferentes festivais a fim de construir esse olhar atento para o que há de mais interessante na cena artística. Para tornar a experiência ainda mais potente, o BATEKOO Festival contemplará diferentes linguagens, para além da música, como as intervenções de poesia, dança e outras performances.
O objetivo dos organizadores, a longo prazo, é que a iniciativa se torne itinerante e que esteja presente em diferentes cidades, apesar das dificuldades de captação de recursos para algumas regiões do país. Além disso, um dos principais planos da BATEKOO é tornar o festival uma celebração de culturas afrodiaspóricas ao nível global, principalmente por serem uma das primeiras plataformas negras que buscam exportar a música afro-brasileira para o mundo.
Vale lembrar que a BATEKOO está marcando um importante período em sua história e na história da comunidade negra, periférica e LGBTQIAPN+: de uma festa se tornou uma plataforma que hoje, além de continuar com os bailes noturnos e agora furar a bolha dos grandes festivais, fomenta a cena educacional com aulas gratuitas sobre music business por meio da Escola B; a cena de produção executiva e artística com o selo musical Batekoo Records, que cuida das carreiras de Deize Tigrona (RJ) e Tícia (BA), além do projeto ‘Sessions’, que tem trazido luz à artistas emergentes com produto audiovisual no Youtube e principais plataformas de streaming.
A venda dos ingressos segue aberta exclusivamente pela plataforma Shotgun, com valores que variam entre R$ 120 e R$ 240.
Para saber mais, acesse: https://batekoo.com/ | https://shotgun.live/pt-br/festivals/batekoo-festival-2022
[Via Assessoria de Imprensa]