Sobre a energia do FINAL DA COPA DO MUNDO DE FUTEBOL FEMININO, podemos até imaginar o Galvão falando esta frase! #hajacoração
Por: Diego Aganetti
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Marcinha Eggers iniciou a sua carreira em 2001, quando surgiu a oportunidade de poder mostrar seu talento que chegou no maior club da cena LGBT, THE WEEK BRAZIL, a qual ela faz parte do selo há mais de quatro anos.
Mestre no seu estilo HOUSE / TRIBAL HOUSE, Marcinha Eggers, tocou nas principais festas da cena, como ACQUA>PLAY, ETERNX, JOY, FESTA DA LILI, SAFADO, CIRCUIT, e muitas outras.
Em 2016 teve a sua primeira experiência internacional, com apresentações no CHILE e na COLÔMBIA, onde pode deixar registrada a sua energia única e seu talento inquestionável.
Muitos não sabem, mas Marcinha foi jogadora de Futebol Feminino, inclusive jogou pela Seleção Brasileira. É representatividade que fala não é?
“Futebol feminino sempre foi um desafio, …., tudo que ganhava era para ajudar a minha família!”
Além de todo esse close, temos muitas coisas a saber sobre Marcinha Eggers, que prontamente aceitou participar de uma entrevista exclusiva para o portal DJane Mag Brasil.
Marcinha, conte pra gente um pouco de sua experiência como jogadora de futebol, e como foi chegar na Seleção Brasileira?
Marcinha Eggers: Então, eu fui convocada para seleção sub 20, foi um olheiro que estava em Curitiba fazendo peneirão.
Quando você percebeu que não dava mais pra continuar neste caminho? E como se tornou DJane?
Marcinha Eggers: Eu estava de férias, tinha acabado de chegar de Porto Alegre, onde jogava pelo internacional. Fui em uma festa onde faltou um DJ, e como eu viaja sempre jogando, tinha todos os CDJs, de vários estilos, e foi assim meu primeiro play, rsrs…
Quando você olha pra trás e faz aquela comparação das fases da vida, jogadora x DJane, o que de principal vem na sua mente? E principalmente, pela sua sexualidade, quais as principais dificuldades que você teve em ambas as fases? Muita coisa mudou de lá pra cá?
Marcinha Eggers: Futebol feminino sempre foi um desafio, pois na época era muito difícil, não tínhamos patrocínio, eu ganhava um bolsa quando me tornei profissional, tudo que ganhava era para ajudar a minha família! A música estava sempre comigo, fiquei 10 anos para ser reconhecidas na cena, e sou muito feliz por estar entre os melhores.
Eu vejo, pelas suas redes sociais, que você tem uma Fé muito grande, e que é lindo de ver como você leva a vida com muita leveza. Pode falar um pouco sobre isso? De onde vem a sua força e essa garra? E quem são os principais apoiadores na sua carreira?
Marcinha Eggers: Sou completamente apaixonada por Deus, a minha Fé que me trouxe até aqui! Meus principais apoiadores são: minha família, minha namorada e meu público fiel.
Poucos artistas conseguem tocar por várias horas seguidas sem perder o feeling e qualidade da apresentação, e você faz isso muito bem. Quais são os principais pontos para conseguir manter uma pista por muito tempo seguido?
Marcinha Eggers: Tocar com coração sempre!
Quais são os artistas que te inspiram e te dão referências no seu trabalho?
Marcinha Eggers: Tenho vários, rsrs… Mauro Mozart, Mor Avrahami e Yinon Yahel.
No ano passado você ganhou algumas posições no ranking brasileiro do Top 100 DJanes Brasil, chegando ao 58ª lugar. O que podemos esperar para este último semestre do ano?
Marcinha Eggers: Sinceramente estou feliz por ser lembrada independente da posição. Esse ano tem sido maravilhoso, inclusive em primeira mão para vocês, já adianto que farei a minha estreia na Suíça e vem muita novidade por aí!
Marcinha Eggers é uma das principais DJanes da cena LGBT atual, e vocês podem conferir mais sobre essa linda em suas redes sociais, e se tiverem a oportunidade de ver o seu trabalho ao vivo, não percam esta chance.
Siga Marcinha Eggers:
Soundcloud: dj-marcinha
Instagram: @marcinha_eggers