A cantora e compositora Lia Paris, acaba de lançar o single ‘Veneno do escorpião‘. A música faz parte do seu álbum acústico que estará disponível em dezembro com outras composições autorais da artista.
Veneno do escorpião foi composta em parceria com o músico, compositor e cantor João Suplicy. A canção foi feita durante um encontro inusitado em uma festa. “Começamos como uma brincadeira ao tentar musicar o assunto de um grupo de pessoas ao lado, ele estava com o violão a postos e eu inspirada, a música saiu assim, e fala de um sentimento humano tão comum de todo o mundo de uma maneira debochada em tom confessional.” (Lia)
A produção da faixa tem produção musical do produtor e músico Pedro Kremer da banda Cachorro Grande, que gravou quase todos os instrumentos, assim como na faixa First Star, já lançada este ano, e outras duas produções que ainda estão por vir, e que também farão parte do álbum acústico previsto para sair no final deste ano contendo outras canções inéditas.
A faixa Veneno ainda conta com o músico Johnny Zanei da banda Os Spoilers, no baixo e violão de aço, com a masterização por conta do produtor e músico Esteban Tavares.
A capa do álbum é um clic do fotógrafo Angelo Pastorello, foto escolhida por Lia por ser da época que a canção foi feita, e que segundo ela, de quando o sentimento cantado ainda era muito verdade na sua vida. “É uma música que tenho muito carinho, e que trata de algo que todos nós já sentimos, mesmo que em segredo. Olho para esta foto e me lembro de como esse sentimento me era desafiador e por vezes incontrolável, combinava com a minha teimosia de mulher ainda menina, como bem captada nesta foto”. Hoje sinto que a maturidade e o tempo me deram de presente a paz e segurança que achava ser impossível coexistir no amor. Felizmente eu estava muito enganada, e a música é como um retrato de uma fase vivida intensamente entre as dores e as delícias das paixões, pontes e passagens da vida. Confira abaixo o entrevista de Lia Paris para a DJane Mag por Pepper Cultural.
Você é uma artista multimídia que veio trazendo um forte trabalho visual desde o álbum performático Lva Vermelha e este ano tem lançado músicas acústicas mais intimistas, como está sendo está fase e porque resolveu fazer algo tão diferente do que vinha fazendo?
Eu sempre compus as músicas em voz e violão antes de ir para o estúdio e pensar em sua produção com outros elementos, então o acústico sempre esteve aqui. No tempo da pandemia, eu fiquei muito só com o meu violão, e na volta dos eventos intimistas acabei fazendo algumas apresentações neste formato e gostei muito, e daí veio a vontade de mostrar esse lado mais cru e íntimo, com a voz e composição em primeiro plano, sem artifícios, na intenção de uma comunicação mais direta. Como quando toco para amigos na sala de casa, é essa a ideia do álbum e do show.
Quando sai o álbum? Podemos esperar um show?
O álbum sai em dezembro, e terá show sim! O show será na proposta do álbum, intimista como se fosse na sala de casa entre amigos. Em breve anunciaremos data e local.
Veneno do escorpião é uma composição sua e do João Suplicy. Como é o processo de compor com outras pessoas? E com quais outros artistas já compôs e como?
Eu costumo compor sozinha, pois as minhas músicas são muito confessionais, escrevo sobre o que vivi, sonhei e senti, essa é a minha zona de conforto, quando algo está muito lamente na minha vida as músicas quase que naturalmente, às vezes saem prontas em letra e melodia. Compor com outras pessoas é um exercício, mas também sinto que é preciso uma sintonia e afinidade, algo em comum que compartilhamos no momento, todas as parcerias que já fiz foram assim, uma sorte de encontro musical. Tenho muitas músicas em parceria, mas entre as que já foram lançadas estão as com Marcelo Jeneci, Marcelo Gross, Samuel Rosa, Daniel Carlo Magno, Ivo Mozart e agora a com o João. Estávamos na mesma sintonia no momento, a inspiração veio e a música saiu. Tenho muito carinho por todas elas, são de certa forma retratos de uma fase e daquele encontro.
Você foi mãe este ano, o que mudou para você como artista?
Ser mãe foi a coisa mais transformadora e sensacional que já me aconteceu, e a experiência mais divina que já vivi, e até difícil por em palavras. Mas sinceramente o que mais mudou como artista é a perspectiva do tempo, que passa a ser outro. Como eu quis me entregar por inteiro para o meu bebe e viver essa fase do primeiro ano dele em tempo integral, percebi o quanto as prioridades mudam. Eu fiz muitos shows com ele na barriga, muitas cidades e 3 países diferentes, foi muito tranquilo, mas tudo muda quando o bebê chega, acabei tendo que cancelar e adiar projetos, e pela primeira vez na vida estou bem com isso. Acho que a cabeça do artista tem a tendência de querer fazer tudo e estar ativo o tempo todo, e isso mudou completamente para mim. Quero curtir esse momento sem a pressão do imediatismo e da produção missiva da atualidade. Mas também como produzi muito na gravidez, agora está sendo o momento perfeito para lançar os singles deste trabalho acústico e preparar com calma e com alma os próximos passos.
O que podemos esperar para o próximos lançamentos?
Nos últimos anos compus muitas coisas diferentes, em parcerias diversas e que no momento estou curtindo pensar em como colocá-las no mundo. Algumas coisas cabem mais em projetos paralelos cápsula, como os duo DALI que tenho com o compositor Daniel Carlomagno voltado mais para canções. Mas a maioria dos sons que fiz ultimamente tem o viés mais para o eletrônico e conversam bastante com o meu trabalho solo. O projeto que já está no forno, é o do grupo eletrônico com o produtor El Peche e meu marido e produtor P.A Alain. Esse vai ser fogo na pista! Um som delícia e bem colorido para dançar e cantar.
Ouça agora ‘Veneno do escorpião‘ nas principais plataformas aqui.
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[Via Assessoria de Imprensa]